É O JUDEU (e não o não-judeu) QUEM DEFINE O QUE É JUDEU E QUEM É JUDEU.

É O JUDEU (e não o não-judeu) QUEM DEFINE O QUE É JUDEU E QUEM É JUDEU.
OS JUDEUS SÃO OS QUE SABEM QUEM É JUDEU E QUEM NÃO O É.
É O JUDEU (e não o não-judeu) QUEM DEFINE O QUE É JUDEU E QUEM É JUDEU.

http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1216626/jewish/Quem-Judeu.htm


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[Blog (todo) revisado em 17/10/13.]

"[Em breve,] toda a Terra estará repleta do conhecimento de HASHEM, assim como as águas cobrem o mar."
- Ieshaiáhu (Livro Judaico do Profeta Judeu Isaías) 11:9

A vida é um aprendizado para todos, sem exceção, sempre, e para sempre. E se aprende ou pelo amor ou pela dor.
- O Blog

"O judaísmo identifica-se como um ato de D-us na história da humanidade."
- Herman Wouk

"Os 10 Mandamentos foram uma revelação única na história da humanidade. [Ela foi] ouvida por todo o povo judeu (aproximadamente 3 milhões de pessoas) aos pés do Monte Sinai ... . Israel é o povo que revela a vontade de D-us. Tem por tarefa e objetivo ser o coração da humanidade, uma fonte de vida espiritual para os outros povos."
- Raphael Shammaho

"Feliz é a nação cujo D-us é HASHEM (a nação israelita), o povo que ELE escolheu para Sua propriedade. Pois D-us escolheu (os Filhos de) Yaacov para SI, (o povo de) Israel como Seu tesouro. Feliz é o povo cujo D-us é HASHEM."
- Tehilim (Livro Judaico dos Salmos) 33:12; 135:4; 144:15

"Envia Tua luz e Tua verdade, que elas me conduzam; elas me trarão ao Teu santo monte [o Judaísmo] e ao Teu tabernáculo [a Torá]. Então ... eu Te louvarei ..., ó D-us, meu D-us!"
- Tehilim (Livro Judaico dos Salmos) 43:3, 4

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Anjos diabólicos não existem, segundo o tanach

Engana-se quem pensa que o “diabo” (“anjo rebelde”, “anjo decaído”) tem a sua origem no Judaísmo e na bíblia judaica ou Tanach. O “diabo” teve a sua origem no zoroastrismo (na Pérsia, como Arimã), que influenciou (Não o Judaísmo, mas) o essenismo e o gnosticismo, fontes dos jesusismos (que na sua forma ebionita ainda originou o maometismo).

“‘Os hebreus primitivos [escritores do Tanach] não tinham necessidade de corporificar uma entidade maligna’, afirma Carlos Roberto Figueiredo Nogueira, doutor em História Medieval pela Universidade de São Paulo (USP), no livro O Diabo no Imaginário Cristão.” Porque, D’US, explica a revista Superinteressante, “distribuía com exclusividade tanto o bem quanto o mal.” (Edição 174; março de 2002; “Satã vive”.) Sim, a Palavra de D’US, a bíblia judaica ou Tanach, (com o Judaísmo e o Noarridismo) não reconhece Nenhuma outra Força Criativa Sobrenatural (Divina) que não seja D’US Mesmo, quer dizer, não existe Poder Sobrenatural (Divino) de Criação que seja independente (autônomo, distinto) de D’US, como está escrito:

“Eu formo a luz e crio a escuridão; Eu faço a paz e sou Eu quem cria o mal; Eu sou [ADONAI*] que tudo faz” (Ieshaiáhu [Isaías] 45:7). “Vede, agora, pelo castigo, que Eu rebaixo e Eu exalto, e que não há outro deus Comigo; Eu faço morrer e faço viver; Eu firo e Eu saro, e não há quem possa livrar da Minha mão os que pecam contra Mim” (Devarim [Deuteronômio] 32:39). “[ADONAI*] é que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela. [ADONAI*] empobrece e enriquece; abaixa e também eleva” (Shemuel Alef [1 Samuel] 2:6 e 7).

Conforme a Palavra de D’US, a bíblia judaica ou Tanach, os anjos não foram criados com livre-arbítrio, e, portanto, são naturalmente incapazes de se rebelarem contra o CRIADOR:

“Bendizei [ADONAI*], ó vós que sois Seus anjos, valorosas criaturas que ouvem e cumprem Sua palavra. Bendizei [ADONAI*], ó vós que sois Suas hostes, Seus servos, cumpridores de Sua vontade.”
“Uma torrente de fogo corria à sua frente [de D’US]; milhares de milhares o serviam, e dez vezes mais servidores se postavam à sua frente.”
Tehilim (Salmos) 103:20 e 21; Daniel 7:10

É verdade que existem traduções da bíblia judaica ou Tanach em outros idiomas que utilizam a palavra “demônio” (essa palavra é de origem grega, ela não existe no idioma hebraico) em alguns versículos, como é o caso da tradução portuguesa de Bíblia Hebraica por David Gorodovits e Jairo Fridlin, da Editora & Livraria Sêfer, que a utiliza (por exemplo) em Vaicrá (Levítico)17:7, Devarim (Deuteronômio) 32:15 ao 21, e Tehilim (Salmos) 106:34 ao 39. Mas como o próprio contexto deixa claro, essa palavra (demônios) é utilizada como sinônimo de ‘deuses falsos’. Naturalmente que para o jesusismo, deve-se entender ‘deuses falsos’ como sendo o próprio “diabo”, pois se prega que “ele” deseja ser adorado no lugar de "Deus" (ou seja, quem não adora a "Deus" está, consciente ou não, adorando ao “diabo”). Mas não é assim na bíblia judaica ou Tanach. Nela não existe um único versículo que revela que qualquer um dos anjos tem a vontade de ser devotado pelos humanos da mesma maneira que D’US. Antes, nela (na bíblia judaica ou Tanach) ‘deuses falsos’ tem o significado é de ‘deuses imaginários’, ‘deuses lendários’, ‘deuses fictícios’, como consta em Irmiáhu (Jeremias) 10:15: “são vãos, pura ilusão, e serão totalmente destruídos.” Certamente, nunca a bíblia judaica ou Tanach trata da idéia de um anjo qualquer ser destruído, mas somente de humanos: “Quanto aos pecadores, eles desaparecerão da terra e não mais existirão iníquos” (Tehilim [Salmos] 104:35). Vejamos o texto de Devarim (Deuteronômio) 32:15 ao 21: “E abandonou [Israel] a Deus, que o fez, e desprezou ao Forte da sua salvação. Com deuses estranhos O provocaram a zelos; com obras abomináveis O irritaram. Sacrificaram aos demônios, que não têm poder divino; aos deuses que não conheceram, novos deuses que apareceram há pouco... . Ignoraste o Forte que te gerou e esqueceste a Deus, que te fez sair do ventre materno. E [ADONAI*] viu e irritou-Se, porque Seus filhos e Suas filhas O provocaram. E disse: ... ‘Eles Me provocaram com um deus inexistente; provocaram a Minha ira com as suas adorações vãs’”. Como está claro no texto, os demônios bíblicos, ou seja, os deuses falsos, “não têm poder divino”, em outras palavras, eles não são anjos.
Não, nada disso existe na bíblia judaica ou Tanach, nem pecado de anjos, nem rebelião de anjos, nem guerra nos céus entre os anjos (supostos puros contra rebeldes), nem expulsão de anjos dos céus (daí o nome de ‘anjo decaído’), nem anjos atraídos pela beleza feminina, assim como também não existem (de jeito Nenhum) casos de possessões e consequentemente nem de exorcismos. Quanto a isso, até mesmo um jesusista admite: “Chama muito a atenção, que em todo o Antigo Testamento, sendo tão comprido e relacionado com tantos séculos, não há nenhum caso de ‘possessão demoníaca’... No Antigo Testamento não há nenhum.” − Oscar G. Quevedo S.J.
E até o crítico Helmut Mataré, em seu livro A Bíblia tão desconhecida, LEGNAR Informática & Editora, 2001, reconhece: “O Gênese [que é o livro da Criação] não fala com nenhuma palavra que Deus tivesse criado um diabo ou algum anjo que se tivesse insurgido contra Deus.” É verdade que a bíblia judaica ou Tanach menciona “satan” (como no livro de Jó), mas como reconhece o mesmo crítico: “este Satanás não é inimigo de Deus. Ele é, apenas,... um servidor de Deus.” (Página 12) Ademais, a verdade é que no Judaísmo há duas maneiras de se entender este “satan”: uma, literalmente, como um anjo mesmo (lógico que não havendo na bíblia judaica ou Tanach ‘anjos rebeldes’, só pode se tratar de um anjo servidor de D’US); ou, duas, alegoricamente, como um símbolo das adversidades da vida que os próprios devotos de D’US estão sujeitos a enfrentar neste mundo espiritualmente obscuro.
Histórias de anjo que peca, de anjo querendo ser adorado, de guerra angelical, de expulsão de anjo dos céus, e de possessões e exorcismos, fazem parte é do livro “sagrado” do jesusismo, o "novo testamento" (por exemplo, Apocalipse 12:7-9; Lucas 4:5-7; Marcos 16:17), não da Palavra de D’US que é a bíblia judaica ou Tanach. Assim, a Revista BBC História, Ano 1, Edição n°5, Editora Tríada, na página 75, apresenta uma “Ilustração de Gustave Doré” que “retrata Satã sendo expulso do Céu”, e afirma: “no Antigo Testamento, isso nunca aconteceu.” E acrescenta: Henry Ansgar Kelly, autor de Satã – Uma Biografia, Editora Globo, “expõe, por exemplo, a inexistência de qualquer referência no Velho Testamento à idéia de que a Serpente que ofereceu o Fruto do Conhecimento a Eva, no Jardim do Éden, fosse o Diabo; ou que Satã fosse um anjo caído que se rebelou contra Deus.”

Textos bíblicos de Bíblia Hebraica por David Gorodovits e Jairo Fridlin, Editora & Livraria Sêfer.

Sobre Bereshit (Gênesis) 6, veja:

* Ocorrências do "NOME" (na verdade, da REFERÊNCIA ou ALUSÃO) DO AQUILO INFINITO. ESTE "NOME" é cognominado de “Tetragrama”, “que tem quatro letras”. Estas letras são Y, H, V, H. ESTE "NOME" ocorre 6.823 vezes no hebraico da bíblia Judaica ou Tanach. É necessário saber que não devemos dizer ESTE "NOME", pronunciando-o como escrito. ESTE "NOME" tem de ser pronunciado (na leitura bíblica e de rezas) como ADONAI (= MEU MESTRE). Quando nos referimos ao AQUILO INFINITO pelo Seu "NOME" (REFERÊNCIA/ALUSÃO) Particular (fora da leitura bíblica e de rezas), O chamamos HASHEM (= O NOME).