O “antigo testamento” (com a sua interpretação pagã de termos e conceitos judaicos) contradiz a bíblia judaica ou Tanach em diversas partes. Uma delas, por exemplo, está no livro do profeta Ieshaiáhu (Isaías), no capítulo 9, versículos 5 e 6. Abaixo, dois exemplos de traduções judaicas (obviamente, não pertencentes ao jesusismo):
"Porque a nós, nos é nascido um menino*, e a nós nos é dado um filho; o governo estará sobre os seus ombros, e Deus, que é Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Eterno Pai, o chamará 'Príncipe da Paz'; pois aumentar-se-á o governo e a paz sem fim sobre o trono de David e sobre o seu reino, para o estabelecer e para o firmar com juízo e com justiça desde agora e para sempre. O zelo de [ADONAI˚] dos Exércitos cumprirá isto."
− Torá, A Lei de Moisés/ Meir Matzliah Melamed/ Editora e Livraria Sêfer/ 2001/ página 217.
"Pois nasceu entre nós uma criança*, um filho nos foi dado. E sobre seus ombros estará a autoridade; por isso o maravilhoso Conselheiro, o Deus Todo-Poderoso e Pai eterno, alcunhou-o de Sar-Shalom ('Príncipe da Paz'), para consolidar seu governo e para que sobre o trono de David e seu reinado não cesse jamais de haver paz, que será estabelecida e mantida através de justiça e retidão, desde agora e para todo o sempre. O zelo de [ADONAI˚] dos Exércitos há de tornar isto realidade."
− Bíblia Hebraica/ David Gorodovits e Jairo Fridlin/ Editora e Livraria Sêfer.
*Alguns entendem que essa profecia se cumpriu nos próprios dias do profeta, na pessoa do rei Chizkiáhu (Ezequias), filho de Achaz. Outros entendem que se trata de uma profecia messiânica, obviamente, a se cumprir [pois que Jesus não estabeleceu nenhum reino davídico, eterno, em Jerusalém].